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sexta-feira, 30 de abril de 2010

Uma boa sátira!

Clique na imagem para ampliar!

Acompanhando o blog do Mankiw [link], eu me deparei com uma sátira muito engraçada feita por um dos seus leitores em relação a um movimento denominado "Anti-Mankiw Movement". 

Tenho muitas coisas para ler, mas eu não pude resistir a dar umas boas risadas com tamanha criatividade que alguns "movimentos" tem para tentar denegrir a imagens de algumas pessoas postas como "o mal".

Vi também que, como já imaginava, isto não exclusividade nossa e neste blog do Mankiw há uma referência de um blogueiro que o ataca como sendo escritor de um livro a serviço da burguesia e contra as pessoas pobres.
É ao mesmo tempo triste e cômico ler umas coisas dessas, mas fica digno de registro o que o autor da sátira escreveu: "I made this comic just to show that Mankiw is not at fault for the problems in the world." 

Primeiro, é difícil de pensar como que em pleno século XXI ainda haja espaço para estas disputas ideológicas ultrapassadas de exploradores contra explorados, e segundo, como boa forma de pensar fica a frase entre aspas mesmo. Afinal, como responsabilizar uma pessoa, mesmo escrevendo um livro influente por todos os problemas do mundo? E que isto fique claro para muitos cabeças de bagre que andam por aí com discussões inúteis... 

Veja o post original aqui.

De volta

Depois de um bom período adoentado, devo voltar a deixar alguns posts novamente. Parece que eu estou um pouquinho desatualizado do mundo, mas farei meu esforço para ver se perdi muita coisa importante para considerar aqui.

Tudo (ou quase tudo) voltou a estar bem comigo novamente e agora é voltar a velha rotina. E não quero nem olhar no monte de material acumulado que eu tenho para ler e algumas pesquisas a terminar ou para fazer. Tenham dó de mim he! he!

"O tempo não pára!"

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Estrada de Ferro Bahia-Minas: Uma breve história



A Estrada de Ferro Bahia-Minas era uma ferrovia que ligava o nordeste de Minas Gerais ao sul da Bahia. Esta ferrovia nasceu como um símbolo de prosperidade na região a qual ela servia e nela eram depositadas esperanças de mudança no quadro de isolamento das regiões que ela ligasse. A Bahia-Minas nasceu sob o prisma da prosperidade no lugares onde ela seria instalada e foi ativada em 1882.

O que ocorreu de fato foi onde a ferrovia impulsionou o crescimento demográfico da região e em muitas ocasiões foi a partir da construção da ferrovia que possibilitou o nascimento de algumas cidades e comunidades menores em torno de suas estações. As mercadorias transportadas pela Bahia-Minas eram principalmente a madeira e posteriormente o café encontrado ou produzido no território mineiro para exportação. 

Sucessivas crises, a dependência de poucos produtos para transportar tornaram vulnerável a rentabilidade da ferrovia e isto acarretou em sucessivos déficits, comprometendo as finanças da companhia. Apontam-se diversas causas para o prejuízo financeiro da companhia sendo eles o abandono do governo com a ferrovia, já que a manutenção da linha era, segundo relatos, raramente feita; má administração e descaso dos responsáveis pela sua gestão; concentração em poucos produtos para comercialização entre outros.

A mudança de visão do governo quanto ao ramal necessário para transportar  as mercadorias produzidas no Brasil mudou em meados da década de 50. As rodovias passaram a substituir as ferrovias como modal ferroviário e passaram os dois modais passaram a concorrer pelos recursos do governo e o rápido sucesso das rodovias contribui para o esquecimento de muitas ferrovias.

Neste contexto foi construída um trecho da BR-116 nas proximidades dos trilhos da Bahia-Minas e a concorrência com tal modalidade de transporte aumentaram as dificuldades enfrentadas pela companhia, sendo que além do transporte pela BR-116 sair mais barato por causa dos subsídios feitos neste transporte  da falta de manutenção de trechos da ferrovia tornava cada vez mais inviável seu uso. 

A Lei 2.698, de 27/12/1955 e o Plano Nacional de Viação de 1964 intensificam o processo de substituição das ferrovias pelas rodovias como o braço forte do programa de desenvolvimento do governo e a partir de então é tomada a decisão de erradicar ramais deficitários tidos como antieconômicos. Com poucos recursos para sua manutenção e com pouquíssimas mercadorias a transportar, a foi decretado a erradicação da Estrada de Ferro Bahia-Minas e os trilhos desta ferrovia foram retirados em 1966.

O que ficou para os habitantes que antes eram beneficiados pela linha de trem foi apenas lembranças de um período em que só depois vieram a reconhecer a importância que esta tinha em suas terras. A desativação da ferrovia não foi acompanhada pela substituição de outro modal de transporte e expôs a região de volta ao quadro de abandono.

Situações como esta faz pensar se o governo qualificou ou não certo a situação da ferrovia. Ela era muito importante para a região e isto tinha que ser levado em consideração, além da necessidade de um planejamento para que se produzisse mercadorias viáveis para o transporte ferroviário no território que ela abrangia. Os custos de manutenção de uma ferrovia são considerados altos e se a ferrovia não apresentou o resultado necessário para sua continuidade, pode ser até que a erradicação dos trilhos fosse necessária. O que tem ser levado em conta são os fatores que levaram a este resultado e a partir de então trazer outras alternativas de transporte para os habitantes. O que não está certo é o governo fazer o que fez: tirar um meio de transporte necessário para a sobrevivência de muitos sem uma devida compensação.

Quem quiser saber mais sobre a história desta ferrovia que foi extinta em 1966, eu encontrei uma tese de doutorado de Giffoni sobre a história sócio-econômica e torno da compahia. Esta obra encontra-se disponível no portal Domínio Público. Quem precisar de referência a respeito ou simplesmente quer conhecer um pouco mais da história eu sugiro que leia.

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Assaltos

Hoje foi mais um dia infeliz. Depois de resolver mais assuntos burocráticos na justiça, eis que na volta para casa surgem dois indivíduos armados e na linha de ônibus que eu voltava para casa e levam tudo (ou quase tudo) que eu tinha. Parece até curioso, mas hoje era para receber meu pagamento referente a Março e eu fiquei com muita raiva por isto não ter acontecido, mas quis o destino que eu tivesse a "sorte" de não receber. O prejuízo ia ser muito maior, mas também não dá para chamar de sorte quando você está sendo assalto e perdendo seus pertences para quem não batalhou nem um pouquinho para tê-los.
Isto faz pensar um pouco na vida e como ela pode ser injusta de muitas maneiras na vida. Tive um colega que parecia que atraía tipinhos que andam por aí realizando assaltos na sombra da impunidade. Hoje ele não está mais neste "mundo terreno", pois segundo ele mesmo escreveu, cansou-se desta vida. Há muitas pessoas por aí que tomam estas decisões e tenho um colega que fará uma monografia. Não quis falar com ele para não constrangê-lo, mas se tem uma coisa na economia que eu não gosto de envolver é sobre a "Economia dos Suicídios".
Deixando um pouco esta parte de lado eu reforço que por mais peças que a vida dê numa pessoa, dificilmente a morte seja a melhor solução, afinal não é só ela que vai sentir as conseqüências. Entrei um pouco neste tema pela frustração que estou sentindo atualmente, mas repito sou uma pessoa que dá um valor imenso a vida!
Bom, com esta série de maus acontecimentos, eu quero mesmo é fechar minha versão preliminar da minha trabalhosa monografia e depois sumir para algum lugar longe de problemas. Encarar os problemas é bom e eu sempre tenho encarado, mas agora chegou a hora de parar e aliviar um pouco a cabeça porque não estou aguentando mais.