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sexta-feira, 25 de junho de 2010

Apresentação da Monografia

Apresentei minha monografia nesta última quarta-feira. Estava ansioso, poderia dizer até nervoso com toda a situação que estava envolvendo esta apresentação. Era o meu último recado a deixar antes de me tornar graduado em Economia (Ciências Econômicas para ser exato).

Não poderia deixar uma má impressão, tinha que encerrar com honra meu curso. Por maiores que tenham sido minhas deficiências em períodos para lá de difíceis como ocorreu antes da conclusão (que deveria ter terminado com uma maior antecedência), eu tinha que mostrar as qualidades que apresentei durante todo o curso.

Meu tema, como foi exposto em outro post era mesmo desafiador. Tinha uma literatura complicada e pouco divulgada aqui no Brasil. Eram muitos pressupostos e encontrar os dados necessários para a conclusão do modelo escolhido foi um desafio e tanto.

Mas depois de conseguir concluir mais este desafio, era chegada a hora de fazer minha defesa. A minha banca era composta pelos professores Coutinho e Paulo Pacheco, além do meu orientador Shikida.

Comecei a apresentação bem, fui expondo o problema a ser respondido, qual o referencial consultado na literatura e a escolha do método de análise da monografia. Chegando na hora de explicar o modelo eu dei uma titubeada em algumas variáveis, mas me redimi um pouco mais na frente.

Apresentei os resultados um pouco mais claramente, mas tive dificuldade em passar como foi escolhida uma variável importante na comparação dos resultados. Neste caso deve ter faltado uma outra consulta ao texto base antes da apresentação. Entretanto, apesar do resultado ser inconclusivo, o importante é que conseguir passar o meu recado.

Na hora das considerações da banca examinadora, chamaram minha atenção em alguns aspectos da minha monografia e passaram algumas recomendações na forma de escrever um trabalho acadêmico e algumas outras pequenas observações.

Na hora de receber as críticas ao modelo, talvez tenha sido a hora que mais pequei. Algumas observações feitas não procediam e nessa hora eu esqueci que o meu papel era defender o que foi feito e não só escutar críticas e recomendações. Tudo bem, a lição aprendida! 

No final, como é de praxe numa banca de monografia, fui convidado com minha platéia (o Renato) a retirar para saber qual era a decisão. Fui aprovado! Agora sim, podia respirar e dizer que concluir minha graduação. Outro desafio está por vir, mas esta é uma outra história...

terça-feira, 22 de junho de 2010

Homem também pode ter TPM

Está uma coisa que pensei que um homem nunca poderia ter. A incompreensível TPM que as mulheres tem em seus períodos pré menstrual.

Pois bem, homens não deveriam ter ou sentir algo assim, afinal não há o fenômeno da menstruação masculina. Entretanto, este ditado já não vale mais para os candidatos a formandos em algum curso de graduação.

Eis que descubro que estou sim, num meio de uma TPM das bravas. É o semestre acabando, provavelmente minha graduação em Economia e está chegando a hora da minha apresentação na banca de monografia.

Será amanhã e estou convivendo com a TPM típica dos formandos - A Tensão Pré-Monografia.

Agora é respirar fundo e segurar a ansiedade.

terça-feira, 15 de junho de 2010

Hayek versus Keynes

Depois da apresentação enfadonha (das palavras dele) de um ilustre colega no Ibmec, eis que surge um vídeo no meio do nada. Fiquei assustado, olhei de lado para o professor com medo do nosso aluno e não é que ele gostou?

Respirei mais aliviado e acompanhei o vídeo. Era um Rap que exibia uma espécie de "opinião" dos Economistas John Maynard Keynes e Friedrich Hayek sobre como as pessoas e governos devem agir em fases de expansão e recessão.

Foi muito divertido o Rap e achei de um conteúdo muito bom. Foi além da minha expectativa. Tem uns errinhos é claro, o Keynes estava mais para Keynesiano e a teoria do Hayek sofre de ideologias a parte. Mas não reclamem de barriga cheia como diz minha mãe. Apreciem com moderação...


quinta-feira, 10 de junho de 2010

Como escolhi o tema da minha monografia

Ufa!

Esta poderia ser a expressão para esta nova etapa de minha vida acadêmica, mas ainda estou longe de estar aliviado. Escrever uma monografia já é um trabalho imenso e defendê-la então deve dar um sacrifício. Estou ansioso...

Desde o começo do curso eu queria defender algo relacionado a educação como um dos fatores determinantes para o desenvolvimento econômico. Este tema é um dos que mais me fascina, mas existem muitas contribuições e o total de trabalhos relacionados a este tema já não é tão insatisfatório.

No começo da disciplina Monografia I (ofertada para a escolha do tema e início da Monografia), o professor nos perguntou qual era a nossa itenção em escrever uma monografia e discutiu com cada um os temas que eles mais gostavam. Eu escolhi o tema da educação, mas mencionei também a parte de uma pergunta a respeito de um outro tema que eu gostava, que é o impacto um capital de infraestrutura teria sobre economias subdesenvolvidas.

O primeiro tema tinha uma resposta intrigante, mas com muitas produções acadêmicas. Ele então se interessou pelo tema e pediu que eu desse um exemplo. Partir então de uma questão que envolve infraestrutura de transportes e citei um caso que ocorreu na minha região com a Estrada de Ferro Bahia-Minas.

Ele pediu então que eu continuasse e falei então da importância que me foi relatada da ferrovia na época que ela funcionou na minha cidade. Desde cedo eu escuto queixas em torno do descarrilhamento da ferrovia e do isolamento proporcionado pela sua desativação. Chegamos então a uma questão interessante para uma monografia: Será que o fim da ferrovia poderia estar relacionado ao baixo desenvolvimento econômico da região que ela cortava? Era uma boa pergunta, mas mensurá-la é outra história...

O professor gostou muito do assunto e falou para que eu conversasse com o Shikida (hoje meu orientador) sobre a literatura envolvida no assunto. Insisti no meu outro tema, mas ele me incentivou a largá-lo e seguir adiante com esta minha segunda questão. Como sou estudante de Economia, logo saquei o que ele queria dizer; o benefício marginal em termos acadêmicos do segundo tema era maior do que o do primeiro.

Fiquei meio ressabiado, mas resolvi escrever para o professor que mais entendia do tema. Para minha sorte, o orientador do doutorado dele (se não me engano) era um estudioso deste meu tema e tinha publicado artigos a respeito da importância das ferrovias no desenvolvimento econômico do Brasil.

Logo de primeira, recebi vários artigos e vi que eu ia ter um trabalho incrível para ler eles. Eram de difícil leitura para mim por se tratar de um tema muito específico que o meu inglês ainda não havia alcançado. Mas como sempre eu sou teimoso e resolvi seguir em frente com o tema.

No começo foi difícil, mas com o tempo eu fui me acostumando com os termos novos e descobri vários artigos interessantes e percebi que a Cliometria (uma abordagem quantitativa para a história econômica) ia aumentando meu interesse sobre assunto. Não queria simplesmente escrever sobre o tema, tinha que testar de alguma maneira minha pergunta com alguma ferramenta que o curso me dera. 

Foi então que eu descobri um artigo que poderia me dar a ferramenta para responder a minha pergunta. Vi que minha questão era interessante, mas muito vaga e tinha um artigo do Sumerhill que analisava o benefício social que seis ferrovias brasileiras deram para à economia através da redução dos custos de transporte.

Achei muito interessante a pergunta do artigo: Será que a política de subsídios endereçadas as ferrovias brasileiras eram justificáveis? A resposta foi que sim, as ferrovias analisadas geraram retornos o suficiente para compensar o capital investido pelo governo. 

Puxa, que artigo interessante! Pensei em fazer algo nestes moldes e repensei a minha pergunta: Será que foi justificável a desativação da linha pelo governo? Era uma questão interessante e controversa. Pelo que li, a ferrovia operava com sucessivos déficits na maior parte do período, mas a prestação de serviço da ferrovia gerava um benefício extra para as cidades que ela percorria.

Estava então desenhado o caminho que eu ia seguir: testar se a os benefícios auferidos e gerados pela ferrovia compensava os custos de mantê-la funcionando naqueles locais. Li outros artigos sobre o tema e resolvi abordar a análise custo-benefício social como metodologia por ser de mais fácil mensuração.

Fiz meu projeto de monografia, encontrei alguns dados que poderiam me ajudar e mergulhei num novo trabalho. O resto é em Monografia II, assunto para outro post...
    




terça-feira, 8 de junho de 2010

Relatos da Festa de Lançamento do 28° Festivale

A festa de lançamento do 28° Festivale, ocorrida no último domingo foi maravilhosa. Espera uma festa muito boa, por já conhecer bastante a cultura do povo da minha região, mas confesso que fui maravilhosamente surpreendido. Cheguei um pouco atrasado para resolver alguns probleminhas básicos e cheguei por volta das 5 horas da tarde ao local. Tudo bem, sou do Vale e já contava com umas horinhas de atraso e cheguei praticamente na abertura oficial onde vi pessoas que até então só tinha ouvido falar ou consultado sua vida e obra pela internet como Gonzaga Medeiros, Tadeu Martins, entre outros. Para minha grata surpresa, eu conhecia uma das principais coordenadoras do projeto. Trata-se da Ângela, diretora executiva da FECAJE, amiga de minha mãe, da minha família e me ajudou muito no começo a estar estudando aqui em Belo Horizonte.

Dentro do Jequitibar eu pude respirar um pouco do que será o Festivale em Padre Paraíso e de quebra ficar conhecendo ao vivo figuras como Rubinho do Vale, Saulo Laranjeira, Gonzaga Medeiros, Tadeu Martins, Tadeu Franco e o já conhecido Frei Chico que confesso que quando morava em Araçuaí, não compreendia toda a sua importância para a região. Foi uma emoção incrível e a partir daí já valeu meu tempo abdicado em prol desse evento.

Para começar a parte musical, chegou um garoto novo que aparentava ser mais ao menos da minha idade e cantou uma música que eu acho que era dele para começar, cantou a tão idolatrada, música do nosso saudoso e eterno Verono, Jequitivale que levou o povo todo a cantar um verso da música que prefiro colocar no final. Por fim, nosso empolgado amigo deu uma palhinha rápida da música Jardim da Fantasia de Paulinho Pedra Azul, mais conhecida erradamente como Bem-te-vi.

A segunda atração foi um trio de meninos que estavam se lançando no evento e pelo que notei, tem o sangue artístico correndo pelas veias. Eles tinham um nome estranho que não me lembro, mas ainda bem que eles usaram este evento para trocar de nome e deixou para o público escolher. Eu não quis sugerir um nome, até porque nem estava inspirado para isto.

Logo depois pisou no palco nada menos do que Tadeu Franco com seu violão e belíssima voz cantando duas músicas. Não o conhecia e a imagem que eu tinha dele era de uma capa dum CD que eu tenho dele antes de eu sequer ter nascido. O que importa é que mesmo mais velhinho ele continua cantando muito bem.

O quarto cantor se eu não me engano foi o WalterDias, conterrâneo de Araçuaí. Ele começou falando da importância do Festivale e principalmente da implantação do projeto de lei PEC 150 que determina uma porcentagem mínima da receita do governo para investimentos em cultura. Ele foi o escolhido para compor e ser a voz da música tema do projeto. Ele falou da importância de um artista do Vale do Jequitinhonha ter sido o escolhido em vez de nomes consagrados como Milton Nascimento, Gilberto Gil, Caetano Veloso e outros. Bem, estou saindo do assunto e vou voltar com as músicas cantadas pelo nosso artista que cantou duas, uma que venceu o Festivale do ano passado e outra que foi 3° colocada em Araçuaí. O nome da música é Muro de Concreto e fiquei deslumbrado com a letra da música e acho uma pena que ela não tenha ganhado. Minha prima Amália já havia falado dessa canção dizendo que ela era muito bem feita e bonita, o que pude comprovar.

Depois daí fica um pouco mais difícil lembrar o nome e a sequência de vários artistas que passaram pelo palco. Podia ter anotado, feito uma grande esforço para decorar tudo, mas nada disso, fui com o intuito de me distrair e passarei aqui o principal que foi a emoção de fazer parte do evento.

Bom, partindo para os mais consagrados, vi Rubinho do Vale e o seu Trem da História animando a multidão com o apito do trem mais alegre de Minas Gerais. Rubinho do Vale tem muita história com o Festivale que como ele mesmo disse, foi sua porta de entrada para o mundo artístico. Ele ganhou na terceira e na quarta edição do evento e sempre quando pode, levanta a bandeira do evento e contribui através de algumas parcerias para a documentação e disseminação da cultura existente no Vale do Jequitinhonha.

Teve Frei Chico que mesmo com todos os seus anos revelar uma disposição imensa e tocar uma música que segundo ele, nunca havia cantado antes em público (apesar de que uma parte da música eu já conhecia) e comover o público presente. Frei Chico também merece um capítulo a parte porque foi por causa dele que nós temos muitas das músicas cantadas antigamente pelas lavadeiras do nosso Rio Araçuaí ser documentada e gravada por ele e os fantásticos corais de Araçuaí.

Foi uma surpresa boa para mim, poder ver o Saulo Laranjeira, natural de Pedra Azul, entrando e fazendo questão de participar da festa. Talvez seja o nome mais conhecido do Vale pela mídia e ele é mais um talento que participou do Festivale antigamente. Muitas pessoas nem devem saber que o Saulo também é cantor. Ele tem alguns CDs gravados e um em especial é fabuloso. Bem, ele começou cantando uma música que até então eu desconhecia e depois fez todos cantarem Arrumação e deixar sua marca registrada com uma linda mensagem durante a música.

Sou obrigado a fazer um resumão agora, até porque meu pobre cérebro não irá lembrar-se de tantos artistas detalhadamente. Voltando aos shows então, lembro-me de um jovem cantor de Minas Novas cantando uma música sua e mais uma vez Jequitivale que foi escrita por um conterrâneo dele, vi o nosso primeiro artista invadir o palco entre as apresentações cantar mais uma vez o nosso Jequitivale (o que não agradou muito o organizador), teve uma dupla que canta muito bem de Padre Paraíso, Wilson Dias, Lucinho Cruz, uma moça natural de Jordânia com uma bela voz, Carlos Farias tocando para o público nesta festa, Bilora e sua música fascinante e por último (até onde eu estava presente), Tau Brasil tocou um animado forró que pôs o público quase todo a dançar no meio do salão e se não me engano, outros artistas mais que podem estar escapando de minha memória neste momento que eu estou escrevendo.

No meio disto tudo teve tempo para reencontrar uma ex-colega do tempo do meu ensino primário (classificação que nem sei se existe mais). Ela estava muito diferente porque a vi muitas vezes e nem dei por conta e só ao me aproximar que pensei na possibilidade e até perguntei antes. Foi muito bom, conversamos e distinguir outra conterrânea que estava com ela, mas que não a conhecia muito no meu tempo lá no Calhau (como também é conhecida Araçuaí).

Indo para outro reencontro, como já tinha avistado Ângela, tentei me aproximar no início para cumprimentá-la só que tinha muita gente querendo falar com a presidente da FECAJE e deixei mais para o fim. Tinha que cumprimentar ela, foi uma das que mais teve disposição para me ajudar a mudar para Belo Horizonte e eu não podia passar batido. Numa meio que intromissão, consegui falar com ela disse como estava minha situação na faculdade, na vida, pedi informações sobre meu pessoal e pedi para ela enviar notícias de alguns que a um bom tempo que não vejo.

Aproveitei também e falei sobre minha monografia que indiretamente toca sobre a formação da região e ela falou que tinha um livro a respeito do meu tema escrito por ela (para minha surpresa) e se prontificou a me ajudar com o que pudesse. Aproveitei mais ainda e sabendo de sua posição, perguntei sobre alguns projetos culturais do Vale e pedi informações sobre como adquirir alguns.

O dia foi magnífico e pude perceber que vale a pena participar de eventos assim. Pessoas de boas e de bem, cultura fluindo solta no lugar, reencontros, conversas, cantoria e muita animação. Não posso esquecer-me da farofa de feijão andu com carne de sol e torresmo que comi. O prato estava delicioso e pude ficar bem satisfeito e forte para aguentar a maratona.

Isto tudo e muito mais apenas numa festa de lançamento foi gratificante demais para mim. O triste é pensar que no evento principal que vai ocorrer na última semana de Julho em Padre Paraíso, eu não vou poder estar presente. Terei que estudar firme para a ANPEC, mas fico na certeza que nosso povo está bem representado e quem de fora for participar vai ficar fascinado com que irá assistir e participar.

Por último o tal verso prometido da música Jequitivale que não sai da minha mente e foi cantada em coro por todos os presentes:

"Vale que vale cantar
Vale que vale viver
Vale do Jequitinhonha
Vale eu amo você"

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Último dia de aula no Ibmec/MG

Bem, hoje foi o meu último dia de aula no curso de Ciências Econômicas do Ibmec de Minas Gerais. Não foi necessariamente a última aula como matriculado porque já tinha feito a disciplina de Economia Monetária do professor Ernani Teixeira no ano passado para adiantar um pouco mais o meu curso.

Fazia um bom tempo que não via a minha turma e muito menos assistir a alguma aula com eles. Vi logo de primeira a Camila apresentado, o Bernardo e a Júlia numa ponta, o João que na verdade foi realojado na sala depois de fazer um intercâmbio na França sentado no meio e a Letícia mais a frente mascando chiclete e assistindo as apresentações. Como cheguei e fiquei do lado de fora, alguns saíram para me cumprimentar, saber como eu estava e alertar sobre minha monografia. Como vi que já começara a avacalhar a apresentação eu resolvi entrar e assisti, afinal o Ernani já me conhecia e sabia que não iria prejudicar as apresentações. 

Não cheguei a ver a apresentação do Felipão, o vi chegando depois e nem sabia que ele tinha apresentado. O Daniel como sempre chegou atrasado e daquele jeito dele de sempre. Deu para perceber que as coisas não mudaram muito mesmo, só ficamos mais velhos. Quanto as apresentações, não farei muitos comentários, foram todos da forma como eu esperava e o destaque um pouco maluco ficou por conta do nosso colega João que exibiu um vídeo do Youtube apresentando as divergências entre as teorias econômicas de Hayek e Keynes num Rap muito engraçado mais de conteúdo [veja o vídeo aqui]. O professor também deu os parabéns ao Daniel pelo Power Point produzido e fez uma piadinha que ele se dava melhor com o Power Point do que com Economia.

Foi muito bom poder rever todo mundo e vê-los apresentado seus respectivos trabalhos sobre Economia Monetária. Deu aquele ar de está tudo quase terminando... Estou quase lá, mas tenho muito trabalho a fazer para terminar na raça minha monografia e entregá-la até sexta-feira desta semana. São sensações de alívio misturado com a ansiedade da apresentação de uma monografia.

Bom, o que eu quero deixar registrado aqui é que este é um dos últimos momentos antes de me tornar um Economista graduado. Rever colegas, relembrar momentos, pensar em tudo que passamos juntos e ver no final quem sobreviveu a um dos cursos mais difíceis de concluir. Veio lembranças dos colegas que ficaram para trás, podendo formar em outra oportunidade, colegas que desistiram do curso e nós, os sobreviventes ilesos de matérias como Cálculo I, Cálculo II, Sistema de Informações, Teoria dos Preços, Econometria I, Processos Dinâmicos, Competição Imperfeita e Teoria dos Jogos e Economia Internacional, só para citar as matérias tidas como pesadelos dos alunos ao entrar no curso.

Na bem da verdade, quem começou mesmo como meus colegas do início ao fim foi o Felipe, a Júlia e a Camila. Os outros foram agregados por diferentes situações e o Marcinho foi estudar fora e não poderá formar nessa turma. Ele seria um dos que foram do princípio ao fim como meu colega de faculdade.
Para terminar, um viva especial para os meus colegas formandos e para mim. Foi terrivelmente difícil passar todos estes anos estudando. Sempre que chegavam as épocas de provas e trabalhos eu me perguntava  sobre a razão de escolher um curso tão sofrido, mas a sensação de saber que havia conseguido passar por tudo aquilo era para poucos foi maravilhosa. Um curso superior de qualidade tem que ser assim como o que eu fiz, puxado e com conteúdo. Tenho a plena consciência de que fiz um ótimo curso no decorrer destes anos e agradeço a oportunidade de poder estar concluindo. Que venha a banca de monografia!


Nova apresentação do NEPOM

Hoje, dia 7 de Junho de 2010 às 19:00 horas teremos mais uma reunião do Núcleo de Estudos de Política Monetária. São alunos do curso de Ciências Econômicas do Ibmec/MG ofertando uma análise de primeira qualidade do quadro econômico brasileiro atual e suas perspectivas para o futuro. 

O foco em si é a previsão da decisão do Conselho de Política Monetária do Banco Central do Brasil em alterar a SELIC (taxa básica de juros da Economia) para mais ou para menos, o porquê da decisão e algumas consequências. Ao final da reunião o público é covocado a fazerem questões sobre a apresentação de qualquer um dos membros e esclarecer algumas dúvidas deixadas na apresentação.

Quem poder conhecer o trabalho do NEPOM não sairá com uma má impressão deste jovem grupo de estudantes. Já fiz parte dele e foi uma das melhores esperiências que eu já tive.

Endereço: 
Rua Paraíba, 330, Sala 509 - Funcionários




sábado, 5 de junho de 2010

Festa de Lançamento do Festivale

Fonte: VALEMAIS

Para aqueles amantes da cultura popular e que não viajaram neste feriadão prolongado de Corpus Christi, vai um ótimo programa lançado pelo Instituto VALEMAIS [link]. Será realizada a festa de lançamento do 28° FESTIVALE que acontecerá em Padre Paraíso no próximo mês. 

O FESTIVALE  é a maior festa popular realizada no Vale do Jequitinhonha e conta com a participação de vários artistas locais, oficinas de artesanato, comidas típicas e outras c locais. O lançamento será uma pequena amostra do que deve acontecer em Padre Paraíso e o local escolhido para o evento em Belo Horizonte foi no Jequitibar que fica localizado no bairro Floresta.

Eu que tenho com uma das maiores tristezas de minha vida nunca ter participado do FESTIVALE depois dos 5 anos (época que eu lembraria de alguma coisa) não perderei esta oportunidade e quem tiver em dúvida, pode ir que valerá a pena.

Vejam o anúncio oficial aqui.