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sábado, 13 de agosto de 2011

Primeiro ano como economista no dia dos economistas

Hoje, 13 de agosto de 2011, é uma data pra lá de especial. O dia do economista!

De quebra é meu primeiro ano que posso comemorar de fato, afinal recebi meu diploma depois de ter passado a data no ano passado.

Ser economista é muito bom. Tenho orgulho do curso que fiz e minha maneira de pensar acerca das coisas que acontecem no mundo ganhou um visão muito melhor ao ingressar na ciência econômica. 

Percebemos tudo o que nos cerca com um raciocínio que não vejo em nenhuma outra ciência. Temos a análise histórica, a robustez matemática, a inferência da estatística e uma praticidade que nos faz parecer um pouco descolada da ciências humanas (muitos pensam que economia é da exatas hehe).

Analisamos os dados com maior frieza do que os demais ramos da ciência humana e às vezes somos tratados como "desumanos" por estar em desacordo com o que algumas ciências acham que "deveria ser" o mundo. 

Não nos prendemos ao plano do "deveria ser" e buscamos sempre dados que comprovem ou refutem uma asserção, mesmo que isto possa parecer anti-social na visão de algumas pessoas.

Não somos pessoas insensíveis, mas buscamos sempre fazer afirmativa do que realmente foi comprovado empiricamente ao invés de descrever o mundo como as pessoas gostariam de ler ou escultar.

A respeito disso eu gosto muito duma frase de John Stuart Mill escrita em 1867 e continua tão verdadeira no mundo de hoje:

"Os ramos da política, ou das leis que regem a vida social, nos quais existe uma variedade de fatos bastante selecionados e que foram organizados metodicamente para formarem o princípio de uma ciência, devem ser ensinados com conhecimento de causa. Entre os principais figura a Economia Política, as fontes e as condições da riqueza e da prosperidade material para os conjuntos agregados de seres humanos. [...]
Quem menospreza a Lógica também vai advertir o leitor, de modo geral, contra a Economia Política. É insensível, dirão. Reconhece fatos desagradáveis. De minha parte, considero que a coisa mais insensível que conheço é a lei da gravidade: quebra o pescoço da melhor e mais amável pessoa, sem o menor escrúpulo, se ela esquecer em algum momento de lhe dispensar a devida atenção. Os ventos e as ondas também são insensíveis. Você aconselharia quem sai ao mar a navegar os ventos e as ondas... ou recomendaria aproveitá-los, e encontrar os meios de se precaver contra seus perigos? Meu conselho é estudar os grandes autores da Economia Política, e se apegar com firmeza ao que considera verdadeiro em seus textos; e ter a certeza de que, se você não é egoísta nem desumano, não será a Economia Política que o tornará assim."

Então, saúdo a todos àqueles que passaram anos e anos tentando desvendar os mistérios dessa ciência que tem tanto a contribuir para tornar nosso mundo melhor. Alguns como eu gostaram tanto que resolveram continuar :-)

Parabéns Economistas!

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