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quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Saudades do meu quintal...

Hoje, pelo segundo final de semana consecutivo uma doença me abateu. Desta vez veio mais forte e cheguei mesmo a pensar, por um pequeno instante, que poderia partir desta para uma melhor sem ganhar sozinho na mega-sena.

Em meus dias contabilizados, neste mês eu fiquei 6 dias parados, num momento muito inoportuno. Alguns já devem saber, outros não, mas isso não importa agora. Agora estou voltando novamente a minha rotina e espero desta vez não ser atrapalhado...

Bom, o que importa agora é a discussão do meu tema proposto para este post. Sim, ter meu velho quintal a disposição me ajudaria muito a enfrentar esta barra de uma maneira muito mais aprazível e até mais eficaz.

O que ando tendo é algumas recaídas com o vírus da gripe. Na semana passada (a primeira de Agosto) eu tive uma recaída clássica, febre, dor de cabeça, indisposição. Nesta última tudo veio muito mais forte e só sinto os primeiros sintomas de recuperação por agora, mas ainda assim com alguns resquícios da danada por aí. 

Tomar remédios até que eu tomei, mas nem na minha pior noite eu fui um médico; até porque nem  forças para isto eu tinha... Neste assunto eu pareço com aqueles velhos da roça mesmo, de hospital eu quero distância! Pode parecer um absurdo, mas é um dos maus comportamentos que eu tenho mesmo.

Daí, vamos voltar então a minha velha casa. Para começar, lá quando quase tudo quanto é tipo de doença me pegava, havia uma solução literalmente plantada em casa. Dor de cabeça, febre, gripe e resfriado (sim, são coisas diferentes), diarreia, dor nos rins (esqueci o nome), úlcera e aí vai...

No meu caso o mais recorrente era (e continua sendo) a gripe com seus sintomas comuns que são febre e dor de cabeça. Para combater a gripe eu tinha diversas alternativas: chá de erva-cidreira de folha, chá de erva-cidreira do campo (ou de capim), chá de hortelã, chá de anador (é uma planta). Com tantas opções e sem saber qual a melhor (se é que havia) fazia minha famosa mistureba: juntava hortelã, erva-cidreira de folha e de capim, anador, folha de limoeiro e (dizem que purifica o sangue).

Feito esta mistura toda era colocar no fogo e esperar ferver. Sim, eu colocava direto no fogo e não seguia as recomendações de que primeiro ferve-se a água e depois põe a folha. Fazer o quê, dava certo... Pouco tempo depois estava eu curado graças as minhas plantas medicinais. 

Só que não eram somente elas não, haviam ainda vários pés de acerola que quando estavam carregados eu fazia suco até melhorar e sempre dava certo, tinha um pé de tangerina pocã, romã para o caso da gripe afetar a garganta e outras tantas variedades de frutas que se não ajudavam diretamente na cura da gripe, fortaleciam minha saúde e deixavam meu sistema imunológico mais forte, fazendo assim com que eu recuperasse a saúde mais rapidamente.

Se eu contar a quantidade de árvores frutíferas que existia (ainda deve existir), muitos não vão acreditar. Mas vamos ao que eu me lembro só para começar: 6 mangueiras, 3 pés de acerola, 3 coqueiros, 1 jenipapeiro, 1 pé de tangerina, 4 goiabeiras, 1 pé de carambola, 2 pés de ciriguela, 1 pé de jamelão, 1 pé de graviola, 2 pés de fruta-do-conde (pinha), pé de mamão que cresciam na primavera e morriam no verão para logo depois nascer novas mudinhas numa nova primavera...

Puxa... Por estas e outras coisas mais eu afirmo, já estaria 100% em pouquíssimo tempo hehe.
Que saudade daqueles velhos tempos... Mas pelo menos é uma saudade boa! Meu quintal com suas 1001
utilidades, tu me faz viu.  

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